O Festival do Bacalhau de 2018 registou uma ligeira quebra nas refeições com 19850 servidas nas tendas quando a média dos últimos quatro anos estava em 20400 mas revela consumos na ordem das 10,6 toneladas.
A Câmara de Ílhavo apresentou, esta quinta, os dados finais apurados e revela que o consumo de bacalhau ficou um pouco acima da média dos últimos quatro anos.
Aos 248 mil euros de despesa correspondeu uma receita de 66 mil euros (pub e apoios).
A receita líquida das 14 associações presentes fixou-se em 90600 euros ligeiramente abaixo do valor médio de 103 mil euros referentes ao quadriénio que incluía a receita do estacionamento que este ano já não existiu.
“Foi um cartaz de sucesso em que toda a gente referenciou a qualidade. E foi um cartaz mais económico que o de anos anteriores”, revela Fernando Caçoilo que vê o festival a atingir a idade madura e um quadro de estabilização.
“Fizemos algumas melhorias nas redes elétricas e de esgotos e é um festival que terá de seguir com novidades nos próximos anos.
A autarquia adianta já as datas para 2019 salientando que no próximo ano o festival será de 7 a 11 de Agosto reforçando a aposta na primeira quinzena de Agosto.
“Tem mais gente porque há mais gente de férias com maior envolvência da comunidade”, explicou Fernando Caçoilo.
O PS considera que o modelo e o local estão consolidados mas defende que os modelos de avaliação precisam de ser aprofundados para traçar novos cenários.
“Isto é muito declarativo. O mercado e as perspetivas das pessoas vão-se alterando e se não fizermos essa avaliação perdemos o foco”, sublinhou Eduardo Conde que quer os inquéritos mais profissionalizados.
“Temos que perceber gostos e tendências na perspetiva da mudança”.
Caçoilo explica que o relatório é uma síntese mas lembra que o trabalho é mais detalhado já a pensar no próximo ano. “A equipa está a fazer a sua análise mais aprofundada”.
O autarca revela que trabalha, com a administração do Porto de Aveiro, na criação de uma solução para o estacionamento. Os parques existentes em anos anteriores, dentro da zona portuária, não foram disponibilizados mas a autarquia espera criar alternativas já no próximo ano.
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