Manuel Godinho viu a pena de prisão no âmbito do processo Face Oculta reduzida para 13 anos no Supremo e pode ainda recorrer para o Constitucional.
O sucateiro de Ovar foi punido com a pena mais pesada do processo julgado, em primeira instância, em Aveiro (na foto), com a condenação a uma pena de 17 anos e meio de prisão, em cúmulo jurídico, por 49 crimes de associação criminosa, corrupção, tráfico de influência, furto qualificado, burla, falsificação e perturbação de arrematação pública.
Depois do recurso para a Relação do Porto, Godinho foi absolvido do crime de associação criminosa e a pena fixou-se em 15 anos e dez meses de prisão.
No Supremo há redução para 13 anos e fica aberta a porta ao recurso para o Constitucional.
O processo Face Oculta assenta no desmantelamento de uma rede de corrupção que teria como objetivo o favorecimento do grupo empresarial do sucateiro Manuel Godinho em negócios com empresas do Estado e empresas privadas.
Caso mediatizado pelas condenações de Armando Vara e José Penedo, o ex-ministro e ex-secretário de Estado do PS, a penas de cinco anos. Processo que está nas mãos do Constitucional e que pode levar antigas altas figuras do Estado à cadeia.
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