A associação CICLAVEIRO assume “descontentamento” relativamente aos planos anunciados pela autarquia de Aveiro para a reabilitação do Rossio e Já depois de ter assumido oposição ao estacionamento subterrâneo, afirma que todo o processo “se encontra fragilizado desde a sua génese”, pelo facto de não ter havido, por parte da autarquia, “qualquer divulgação pública de fundamentação técnica ou estudos que justifiquem uma intervenção deste nível, muito menos a necessidade criação de um parque de estacionamento subterrâneo”.
“Consideramos que a cidade não tem um problema de estacionamento, mas sim um problema de estacionamento ilegal, uma vez que para além de todo o estacionamento de superfície, os 3 parques subterrâneos disponíveis encontram-se permanentemente abaixo da sua lotação, enquanto as zonas destinadas a peões (incluindo os passeios) e as escassas faixas destinadas a bicicletas são ocupadas impunemente por veículos automóveis”.
Não vê na ideia base a intenção de “promover a acessibilidade e melhorar as condições para os modos suaves de mobilidade” e diz detetar a manutenção da “pressão rodoviária”.
Afirma-se defensora de um corredor sem tráfego motorizado integrando o Rossio, a Praça do Peixe, a Praça Melo Freitas e as várias artérias que os interligam.
“Em resumo, parece-nos que falta neste projeto uma visão daquilo que constitui a tendência evolutiva das cidades modernas, crescentemente descarbonizadas e voltadas para a fruição pedonal e ciclável do espaço urbano, e um deficit igualmente notório de ponderação dos benefícios e prejuízos inevitavelmente decorrentes da construção do parque subterrâneo”.
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