O coletivo de mobilização comunitária “Nossa Rua Nossa Casa”, na Gafanha de Aquém, saiu para a estrada num apelo à reconfiguração do espaço público.
Reclama a adoção de medidas que permitam aumentar os níveis de segurança na estrada fomentando a melhoria da qualidade de vida.
Ação que surge de “muitas tentativas antigas de diversos moradores em chamar a atenção para a situação local” e que nos últimos meses avançou para uma forma organizada em busca de apoios e perspetivas diversas sobre a região.
O intuito é garantir a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos e o início desses esforço dá atenção à segurança rodoviária. Ação na rua junto dos condutores que atravessam a Gafanha de Aquém e a Gafanha da Boavista.
Foram distribuídos cartazes recordando que os limites de velocidade estão fixados nos 40 kms/h e os moradores apelaram ao reforço de sinalização.
Outra das soluções defendidas passaria pela instalação de lombas redutoras de velocidade mas a medida não tem sido acolhida no Município. A ação das viaturas de emergência não facilita essa limitação com a criação de barreiras.
O esforço do movimento cívico está, por agora, centrado, nas medidas educativas com a sensibilização para a frequência de crianças e idosos em zonas escolares e residenciais.
Rafaela Norogrando, professora universitária e porta-voz do movimento comunitário, diz que já foi feito apelo ao reforço da sinalização (com áudio)
A sensibilização dos condutores que entram nestas localidades é apoiada pela GNR e terá edições esta terça e nos dias 20 e 27 de junho. Os moradores são desafiados a participar nas ações e a utilização da bicicleta e a sua compatibilização com veículos pesados um desafio para debater (com áudio)
Cecília Rodrigues, moradora na rua do sul, na via junto à ria, reconhece que a velocidade é o maior atentado à segurança (com áudio)
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