Amadeu Albergaria manifesta preocupação pelos dados da sinistralidade revelados no último relatório da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária no que toca ao distrito de Aveiro, exigindo do Ministério da Administração Interna resposta sobre que medidas tomará para reverter os números.
Numa pergunta dirigida ao governo, o parlamentar social democrata recorda que a EN1/IC2 equipara-se a um arruamento urbano em boa parte do troço que atravessa o distrito.
“As vias referidas [no relatório da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária] continuam a apresentar alguns chamados “pontos negros”, sendo que no caso da EN222 é de atropelamentos que, na maioria dos casos, estamos a falar. Quanto à EN1/IC2, considerando algumas zonas por onde passa, é transformada em arruamento urbano, tal o volume de tráfego e tantas as intersecções que acolhe” – acentuou Amadeu Albergaria na pergunta agora dirigida ao governo.
A iniciativa parlamentar tem por base dados do último relatório da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, que revelam terem morrido 45 pessoas no distrito de Aveiro em 2017, em consequência de acidentes de viação, o que representa uma subida de 4,7 por cento em relação ao ano anterior.
Para Amadeu Albergaria, “se é verdade que o relatório aponta no sentido de a maior parte das vítimas resultarem de acidentes ocorridos dentro das localidades, resulta claro, também, que a EN1/IC2 e a EN222 surgem à cabeça das vias que registam maior sinistralidade”, fazendo notar que “a EN1/IC2 atravessa todo o distrito de Aveiro, entre o Porto e Coimbra, cruzando zonas densamente povoadas e fortemente industrializadas, tornando-a uma das mais movimentadas do país”.
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