O Departamento de Línguas e Culturas da Universidade de Aveiro inicia esta quarta o 4.º Congresso Internacional “Pelos mares da língua portuguesa”.
Nesta edição promove o dia do autor português, a 22 de maio, e o dia de África, a 25 de maio. Na linha das três edições anteriores (2012, 2104 e 1016), pretende-se sublinhar a pluricontinentalidade da língua portuguesa e a sua importância como meio de comunicação intercultural.
Esta reunião científica, no Departamento de Línguas e Culturas da UA, conta com a presença de cerca de 150 investigadores oriundos de Portugal, Espanha, França, Itália, Holanda, Áustria, Polónia, Alemanha, Inglaterra, Moçambique, Angola, Brasil, México, Estados Unidos, Canadá, Índia e China que vão apresentar investigação relacionada com todos os países onde o português é língua de comunicação.
O programa inclui ainda a apresentação de pósteres, o lançamento de seis livros, recentemente editados, de autores brasileiros, portugueses e espanhóis, bem como a apresentação do projeto Dicionário de Autores de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa: Atualização e divulgação através de uma plataforma digital e ainda um momento musical, a abrir o Congresso, que traduz a variedade musical e a multiculturalidade dos países de língua portuguesa.
Ao som dos acordes da guitarra de Vítor Castro e da voz melodiosa de Peng Yujing, os conferencistas vão ser convidados a navegar, por breves instantes, pelos mares de Portugal, da Galiza, do Brasil, de Cabo Verde e da China.
Merecem destaque ainda os breves momentos literários que vão pontuar o Congresso com a leitura, feita por alunos do Departamento de Línguas e Culturas, de excertos das seis obras vencedoras do Prémio Literário Aldónio Gomes, bem como ainda as duas exposições abertas à Universidade e à cidade.
Uma das exposições é biobibliográfica e dedicada a Camilo Castelo Branco e a Rosalía de Castro, que será inaugurada esta quarta e estará patente na Biblioteca da Universidade de Aveiro até ao dia 15 de junho.
A outra, intitulada Malangatana à la minuta, inclui desenhos inéditos do artista plástico moçambicano e será inaugurada no dia 25 de maio, dia de África. Estará patente no Museu da Cidade de Aveiro, até ao dia 10 de junho.
Trata-se de uma mostra de reproduções de desenhos que Malangatana concebia em tempo geralmente muito curto e ali mesmo à beira do destinatário e que oferecia como recordação espontânea, a expressar a celebração de bons momentos passados ou de amizades presentes e futuras.
Na sequência deste simpósio, prevê-se a publicação de um livro, contendo os melhores trabalhos apresentados no congresso, à semelhança do que aconteceu nos três congressos anteriores.
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