Ílhavo, Aveiro e Estarreja, locais com estações medidoras da qualidade do ar, estão entre as 15 cidades ou áreas mais poluídas no país segundo a leitura da Organização Mundial de Saúde que tem tetos mais restritivos que a legislação portuguesa e da UE.
Os dados referem-se às partículas finas (PM2,5) cuja concentração, na leitura da OMS, não deve ser superior a 10 microgramas por metro cúbico de ar.
Na legislação nacional e comunitária o limiar apontado é de 25 microgramas por metro cúbico de ar. Neste caso, as cidades registam valores dentro do permitido por lei.
A Câmara de Estarreja alega que a taxa de eficiência de recolha de dados foi inferior ao legislado a nível nacional considerando que se trata de uma abordagem indicativa e lembra que as causas podem não estar confinadas ao concelho uma vez que se trata de espaço aberto sem fronteiras físicas.
O tráfego rodoviário, as áreas industriais e as fontes de combustão doméstica, por via do uso de lareiras, são apontadas como possíveis focos.
Estarreja com 15 microgramas, Ílhavo com 12 e Aveiro com 11 constam da lista.
Quanto ao limite para as partículas mais PM10 que o limiar da OMS coloca nos 20 microgramas, o limiar é ultrapassado em Aveiro (24), Estarreja (25) e Ílhavo (27) numa lista mais alargada de cidades no país em que Lisboa chega aos 28 microgramas.
O tema é rercorrente e tem marcado sobretudo os Verões quando surgem alertas acerca da ultrapassagem do limiar da concentração de ozono que obriga ao alerta público.
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