O PCP defende que a Funfrap é um dos casos em que os resultados das empresas não está vertido nas condições dos funcionários e reivindica aumentos salariais.
A empresa de fundição, com 37 anos de experiência no sector automóvel, sediada em Cacia (concelho de Aveiro), apresentou no ano passado um volume de vendas aproximado de 30 milhões de euros e emprega cerca de 500 trabalhadores.
O Partido Comunista esteve nas instalações para denunciar a existência de discrepâncias salariais que podem chegar aos 300 euros dentro da mesma categoria profissional.
“Decorrente da política de baixos salários da Funfrap, foram vários os casos de trabalhadores que saíram, procurando trabalho em empresas que lhes oferecessem remunerações mais justas. Para procurar estancar esta saída de profissionais experientes e com capacidade, mas até agora sempre desvalorizados, a administração atribuiu aumentos extraordinários a alguns trabalhadores que, em alguns casos, rondaram os 200€ mensais.
Tal facto seria até louvável, não fosse o caso de, na maioria dos trabalhadores, os acertos salariais andarem entre os 3€ e os 24€, contribuindo assim para agravar a maior discriminação e aumentar o fosso entre os salários de trabalhadores que desempenham as mesmíssimas funções”.
Num apelo dirigido à administração, o PCP diz que é necessário acabar com um quadro de “injustiça” e “ilegalidade” como forma de garantir a “sustentabilidade da empresa”.
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