Braga da Cruz deixa a liderança do Porto de Aveiro e regressa ao Porto de Leixões ao lugar de quadro que tem na estrutura de Matosinhos de onde saiu para liderar o Porto de Aveiro pela segunda vez.
O apaziguamento das relações com a envolvente foi uma das imagens de marca num porto que vive em ritmos de crescimento elevados e com planos de expansão para a instalação de novas empresas em área portuária de que é exemplo o grupo A Silva Matos mas também a ampliação de unidades já instaladas.
Foram praticamente três anos na presidência da Administração do Porto de Aveiro e do Porto da Figueira da Foz no lugar que tinha sido ocupado por José Luís Cacho entretanto colocado na liderança do Porto de Sines.
O diálogo com as autarquias locais e com a direção da Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha da Nazaré fica como "bandeira" de uma liderança que procurou responder também aos anseios dos "vizinhos" do porto.
O também presidente da Assembleia Municipal de Ovar deverá dar lugar a um gestor mais próximo da família socialista. Por agora a transição é assegurada por João Borges, da atual equipa de Braga da Cruz, sabendo-se que há Assembleia em Maio para decidir alguns dossiês e que a administração depende ainda de uma palavra decisiva por parte de Ana Paula Vitorino.
O Porto de Aveiro ultrapassou, pela primeira vez, os cinco milhões de toneladas de mercadorias movimentadas num só ano batendo recordes e afirmando a sua vocação logística de interface com o país mas também com Espanha.
Recentemente foi conhecido o investimento de uma empresa Nórdica instalada em Tondela que vai construir instalações na Zona Industrial da Mota pela proximidade ao Porto de Aveiro.
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