Cuca Roseta é cabeça de cartaz do Ciclo do Fado, que regressa ao Cineteatro Alba no próximo trimestre.
A cantora apresenta o mais recente disco, “Luz”, na noite de 12 de maio, um trabalho que é um novo momento de revelação na sua carreira.
O programa do Ciclo do Fado inclui também Miguel Xavier, a 10 de maio, Alma de Coimbra, a 11 de maio, e a reposição do Fado em Mi, uma criação SAC – Serviço de Aprendizagem Criativa para o público mais novo, a 13 de maio. Também no dia 13, haverá a antestreia do filme As Vozes do Fado, de Ruben Alves e Christophe Fonseca.
Os Mão Morta estão igualmente em destaque no novo ciclo de programação. Na noite de 21 de abril, a banda de Braga, que tem sido uma referência no Rock nacional há já três décadas, apresenta o novo álbum no palco principal do Cineteatro Alba.
Passando do Rock à Bossa Nova, Jaques Morelenbaum e Paula Morelenbaum, com CelloSam3aTRio, apresentam uma homenagem ao mestre Antonio Carlos Jobim a 25 de maio.
A Garota de Ipanema, Dasafinado e Águas de Março são algumas das músicas que tornaram a Bossa Nova num fenómeno internacional e que serão recordadas num concerto inserido na programação em rede da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro.
Ainda neste âmbito, na noite de 24 de maio, o público pode assistir à performance audiovisual Light Flow, no espaço expositivo do Cineteatro Alba.
A completar as propostas musicais na sala principal temos mais uma edição de Jazz’Art, o espetáculo anual de Jazz do Conservatório de Música da Jobra, a 19 de maio, e Pascuala Ilabaca y Fauna a 7 de julho.
A cantora chilena, que incorpora ritmos do Jazz, Pop e Rock na música tradicional sul-americana, visita Albergaria-a-Velha no âmbito do Festim – Festival Intermunicipal de Músicas do Mundo.
No teatro, Virgílio Castelo interpreta um homem no “corredor da morte” em Os Últimos Dias De Um Condenado, do escritor francês Victor Hugo.
A peça, que é uma crítica mordaz à pena capital, sobe ao palco a 5 de maio e inclui, no final, uma conversa com o público sobre o processo criativo do espetáculo.
Em termos de produção local, a oferta é variada. A 7 de abril, os seniores da Oficina de Teatro do Programa Idade Maior apresentam A Moeda. A 13 de abril, “ A Gaiola”, do projeto Arlequim Alba e, no dia 20 do mesmo mês, Pedra No Sapato, uma coprodução Companhia Kopinxas e Cineteatro Alba, na sua vertente de apoio à criação. Finalmente, a 7 de junho, 8 Terras Yermas, da Companhia do Jogo/AlbergAR-TE.
Já na dança, o projeto Palcos Instáveis l Segunda Casa apresenta Nem A Própria Ruína, um espetáculo criado com base em 10 000 Anos Depois Entre Vénus e Marte, uma obra de Rock progressivo e instrumental, composta por José Cid. É na noite de 26 de abril.
No Espaço Café-Concerto, onde os talentos emergentes da música, teatro e dança têm um palco próprio, há propostas para todos os gostos. Além do Fado de Miguel Xavier, há o novo Rock português dos Paradigma, a 5 de abril, e os sons da Lusofonia com os aveirenses Senza, a 17 de maio.
Finalmente, o Município de Albergaria-a-Velha presta homenagem aos antigos combatentes da Guerra do Ultramar num documentário a ser apresentado a 27 de maio.
Foram reunidos depoimentos de 110 Albergarienses que estiveram no conflito nas antigas províncias ultramarinas, pelo que o filme é um importante documento histórico sobre a presença Albergariense na guerra que durou 13 anos.
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