O PCP promoveu uma ação em Defesa dos Direitos da Contratação coletiva e por horários dignos.
No quadro da Campanha «Valorizar os Trabalhadores. Mais Força ao PCP» e com o objectivo de divulgar as propostas do PCP que serão debatidas na Assembleia da República já na próxima quarta-feira, o PCP dinamiza ações de contacto com os trabalhadores em todo o Distrito de Aveiro.
No folheto em distribuição, o Partido denuncia as alterações à Lei introduzidas por PSD e CDS nas leis laborais.
“É perante estes factos que o PCP defende que os contratos não devem caducar, devendo ser substituídos por outros livremente negociados entre as partes. O PCP exige que se recupere a aplicação do tratamento mais favorável ao trabalhador, porque não é aceitável a imposição de condições de trabalho mais desfavoráveis do que os mínimos estabelecidos pela lei”.
No mesmo folheto, o PCP recorda que, “para além do aumento do horário do trabalho”, o Governo PSD/CDS impôs a “generalização do trabalho não remunerado”, levando a que um trabalhador possa estar 12 horas seguidas ao serviço do patrão.
Leva, ainda, a debate a proibição da desregulação do horário de trabalho ou o alargamento do período de trabalho prestado, para além dos limites máximos de período normal de trabalho, bem como durante o descanso do trabalhador.
Neste âmbito, entre outras empresas, estão a ser contactados os trabalhadores das empresas do Grupo Amorim (SM Feira), da Gestamp (Oliveira de Azeméis), da AviSabor (Estarreja), da Kirchoff (Ovar) e da Vulcano (Aveiro).
Os partidos de Esquerda já assumiram que este é um momento importante para perceber que política segue o PS.
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