Os Bombeiros do Distrito de Aveiro mantêm a indisponibilidade para o dispositivo de combate a incêndios florestais.
Posição assumida neste início de ano devido a um quadro de rotura com as entidades que tutelam o setor no governo e na Autoridade Nacional de Protecção Civil.
Os Bombeiros têm assumido desconforto pela forma como são valorizados na cadeia de comando no sistema de Proteção Civil e afirmam-se “maltratados”.
“Os bombeiros do distrito de Aveiro, cansados de serem maltratados, desconsiderados perante situações limite de vida ou morte, consideram não estarem reunidas condições mínimas para a participação no dispositivo especial de combate aos incêndios florestais do ano de 2018, colocando do lado da tutela o ónus de uma clarificação sobre o que é pretendido, e em que termos, dos Bombeiros de Portugal e das associações detentoras de corpo de bombeiros", referia nota da federação em Fevereiro à espera de respostas em Março.
Sem esse retorno, reunidos no dia 10 de Março, decidiram manter o aviso “considerando que até ao momento não existem respostas concretas pelo Governo às reivindicações da Liga dos Bombeiros Portugueses”.
Fica em aberto novo encontro para dia 7 de Abril à espera de passos de aproximação por parte do Governo.
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