Os partidos com assento na Assembleia Municipal de Ílhavo admitem que a questão do final de contrato de concessão para a recolha de lixo no Município é questão sensível mas deve ser aproveitada para apostar na consulta ao mercado.
Apesar dos elogios à forma como se tem processado esse trabalho de recolha, assumido pela SUMA, PS, PP e BE afirmam que o mercado deve funcionar com a apresentação de propostas em concurso público internacional.
No caso de Aveiro, a SUMA perdeu a concessão e contestou judicialmente o procedimento. Vai também manter a recolha com contrato de ajuste direto válido para os próximos meses.
Carlos Pedro Ferreira, do PP, lembra que se trata de um trabalho que exige conhecimento, logística e práticas regulares. E que deve ser encarado como essencial na vida do Município. E que as consultas ao mercado são, por regra, um bom princípio (com áudio).
João Alberto Roque, do PS, afirma que a Câmara deve pensar num trabalho feito com rigor e com "tempo e horas" para evitar erros judiciais que possam causar entraves à prestação do serviço.
“Quando o prazo de concessão terminar a Câmara deve voltar a lançar concurso. Deve haver condições para o melhor serviço ao melhor preço. Trapalhadas judiciais só acontecem se as coisas não forem bem feitas”.
Ricardo Santos, do BE, afirma que a autarquia tem pela frente um desafio importante para gerir ao longo dos próximos meses. Um trabalho que deve pensar na gestão de dinheiro público mas também na qualidade do serviço.
“Suponho que não haverá muitas empresas. É preciso um balanço entre a opção mais rentável e os que fazem melhor o serviço. Isto não se pode restringir a uma questão de números”.
O debate em torno do contrato de recolha de lixo que termina em 2019 recebeu contributos de PS, PP e BE. O PSD não marcou presença no programa “Discurso Direto”.
A SUMA para já não fala sobre os casos de Aveiro e Ílhavo. Opta por manter o silêncio.
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