Portugal garante uma redução do esforço de pesca menor do que o previsto na base negocial e afirma que os totais admissíveis de capturas e quotas para 2018 acaba por ser uma conquista.
Ao fim de uma maratona negocial de 22 horas, os 28 países chegaram a acordo, ao início da manhã desta quarta-feira, sabendo-se que as embarcações nacionais vão ver reduzida a pesca de carapau e pescada, mas há reforços noutras espécies.
No caso de Portugal, a captura de pescada sofre um corte de 12%, ainda assim menos que os 30% inicialmente propostos por Bruxelas, e uma redução no carapau em 24%. São espécies em que a quota normalmente não é atingida pelos pescadores portugueses.
Aumentam os limites de pesca de raias (15%), lagostins (13%) e areeiros (19%). Mantêm-se as quotas de solha, linguados e tamboris.
A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, assinala o desfecho como “bastante favorável”. Destaca a manutenção da quota de biqueirão. “Havia uma proposta de redução de 20% e foi conseguida a manutenção das quotas de pesca para o próximo ano”, disse a Ministra.
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