A Câmara de Aveiro quer uma “revisão extraordinária” do Programa de Ajustamento Municipal assente na execução positiva do programa que tem gerado mais receita e menos despesa do que o previsto.
E continua a dizer que será possível antecipar em dois ou três anos o objetivo fixado no PAM de alcançar, em 2023, o rácio de 1,5 entre a receita e a dívida da câmara.
Anunciou a intenção de voltar ao mercado imobiliário para vender terrenos com um encaixe previsível de 5 a 7 milhões de euros. A retoma económica surge como aliado no processo de captação de receitas.
O autarca apresentou o Orçamento para 2018 na casa dos 88,6 milhões de euros, com cerca de 20 milhões de euros destinados ao pagamento de dívida, e para já o IMI irá manter-se em 0,45% à espera das medidas que permitirão a redução para 0,4%.
Há reforço de investimento nas verbas para as freguesias que passam de 1,5 milhões de euros para 2,1 milhões e para as associações com reforço de 1 milhão para 1,5 milhões.
Ribau Esteves está confiante de que é possível manter o caminho de reequilíbrio e seguir para mais investimentos. "Temos uma quantidade de investimento forte, tirando o máximo proveito possível dos fundos comunitários do Portugal 2020".
As grandes apostas em 2018 estarão centradas na reabilitação da avenida Dr. Lourenço Peixinho e da rua da Pêga, na recuperação da antiga estação da CP e na reabilitação do edifício Fernando Távora.
Num âmbito mais geral, uma das grandes obras públicas localizada em Aveiro será da responsabilidade da administração central com o trabalho próximo da autarquia na preparação da empreitada. A ampliação do Hospital de Aveiro para os terrenos do antigo Mário Duarte deverá conhecer avanços. “Esta é a nossa grande prioridade”, resumiu o autarca.
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