O deputado do PSD, António Topa, exorta o ministro da Saúde a reavaliar o seu projeto de constituição da Unidade Local de Saúde de Entre Douro e Vouga.
Falou na discussão, na especialidade, do Orçamento do Estado para 2018 (OE), em que invocou a oposição manifestada por autarcas e populações locais, que apresentaram, em tempo, as respetivas reivindicações.
António Topa evocou a constituição, por parte do Ministério da Saúde, de um grupo de trabalho para estudar a possibilidade de constituição da ULSEDV, que se propõe integrar quatro hospitais – Santa Maria da Feira, S. João da Madeira, Oliveira de Azeméis e Ovar – e todas as unidades de saúde daqueles quatro concelhos e ainda dos concelhos de Arouca e de Vale de Cambra, para recordar que “os autarcas e as populações daqueles concelhos fizeram críticas ao estudo, ficando o Governo, através do referido grupo de trabalho, de efetuar a sua reavaliação”.
Na sua intervenção na Comissão de Saúde, perante o ministro, o deputado aveirense quis saber do governante se “há abertura do Governo para satisfação das pretensões das populações daqueles seis municípios” e se há previsão de data para que a reavaliação do referido estudo seja apresentada.
Historiando o processo, António Topa recordou parte das reivindicações de autarcas e populações, que passam, por exemplo, pela “reabertura do serviço de urgência básico do hospital de Ovar, à semelhança do que o Governo fez com a abertura da urgência do Hospital de S. João da Madeira, bem como a realização de obras urgentes do bloco operatório”.
“Promover a contratação e fixação de médicos especialistas para os diferentes hospitais, bem como de enfermeiros e de pessoal auxiliar” é outra das exigências levadas ao Parlamento pelo deputado do PSD, que juntou o desejo de “um maior aproveitamento da capacidade instalada nos hospitais de Santa Maria da Feira e de Oliveira de Azeméis, nomeadamente da capacidade de internamento”.
No debate, na especialidade, António Topa notou, por outro lado, que o OE “prevê um valor a transferir para o Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga inferior em 7 por cento ao valor transferido em 2017”.
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