Foram condenados os dois homens acusados de homicídio e profanação de cadáver em Estarreja. Os jovens foram dados como responsáveis no crime que vitimou um homem de 45 anos, a 17 de Dezembro de 2016, em Estarreja.
Os arguidos agrediram a vítima, na sequência de um desentendimento durante uma confraternização. Depois transportaram-na numa carroça para uma zona de mata em Veiros. Agredido e esfaqueado, o homem foi depois atirado a um poço vindo a morrer por afogamento.
A condenação acabou com penas efetivas a 17 e 18 anos e seis meses de cadeia. Os arguidos, cunhados, foram condenados por uma “morte gratuita”. Um dos homens disse ter a responsabilidade mas defendeu que agiu em legítima defesa e procurou ilibar o cunhado.
José Cravo, de 45 anos, foi a vítima de um crime que acabou com a condenação de Orlando Rocílio, de 23 anos, que em tribunal tinha negado qualquer participação nos factos, a 18 anos e seis meses de prisão.
Miguel Monteiro, também de 23 anos, confessou o crime mas referiu que atuou em legítima defesa, por estar a ser ameaçado pela vítima com uma espingarda. Foi condenado a 17 anos de prisão.
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