Apesar das primeiras chuvas, têm vindo a registar-se temperaturas elevadas, que associadas a outros fatores, entre os quais a humidade reduzida e o vento, "têm potenciado o risco de incêndio". Assim, a Protecção Civil alerta que o período crítico de incêndios florestais se prolonga até 31 de Outubro, mantendo-se as proibições especificadas pela legislação em vigor, que visam a prevenção de incêndios florestais. Durante o período crítico de incêndios, "é proibido, nos espaços florestais ou agrícolas, fumar, fazer lume ou fogueiras, fazer queimas ou queimadas, lançar foguetes e balões de mecha acesa, fumigar ou desinfestar apiários, salvo se os fumigadores estiverem equipados com dispositivos de retenção de faúlhas, fazer circular tratores, máquinas e veículos de transporte pesados que não possuam extintor, sistema de retenção de fagulhas ou faíscas e tapa chamas nos tubos de escape ou chaminés”.
Com o aproximar da época mais chuvosa, "aumentará significativamente o risco de inundações urbanas e cheias e, em consequência, a vulnerabilidade de pessoas e bens aos seus efeitos". Deste modo, as primeiras precipitações, que desencadeiam por vezes ocorrências sem impacto de maior, "poderão revelar-se, no seu conjunto, de maior gravidade". A prevenção tem, deste modo, um papel importante na minimização das consequências mais graves das cheias. "Sabe-se que as principais causas destas pequenas inundações são os obstáculos à circulação e drenagem regular das águas pluviais, nomeadamente: Materiais depositados nas embocaduras dos sistemas de drenagem; Disseminação de detritos vegetais e de inertes ao longo das valetas das vias de comunicação. O abandono dos resíduos das atividades agrícola, florestal e extração de inertes junto às vias de comunicação e dentro das linhas de água", são problemas concretos. Assim sendo, chama-se a especial atenção para a necessidade de implementar medidas preventivas, nomeadamente: Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas; Limpar telhados, algerozes e chaminés; Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias", é referido.
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