O ex-treinador do Beira-Mar lamenta que a direção do clube não tenha assumido uma defesa enérgica no momento certo logo depois da contestação instalada junto ao banco da equipa no jogo com o São João de Ver.
Carlos Miguel revela que depois da presença da claque a meio da semana no treino em ação de contestação estava decidido a apresentar a demissão mesmo que tivesse vencido o jogo.
Apesar de aceitar que o futebol vive de resultados e dos adeptos reagirem muitas vezes a quente, o técnico não entende como foi possível a atitude dos adeptos perante alguém que vive em Aveiro há 45 anos, foi atleta e treinador e é sócio do Beira-Mar.
E não compreende que essa contestação, que ultrapassou os limites do razoável, não tivesse sido acompanhada por uma defesa enérgica da direção do clube (com áudio).
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