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27-09-2017

Vagos: Arranjo de via entre entre Rines e Sanchequias gera polémica em tempo de campanha.



A Câmara de Vagos assinou o contrato de empreitada para a beneficiação da EM 598, entre Rines e Sanchequias.

Trata-se de uma empreitada de quase 3 milhões de euro (2.963.691,24€) projetada com o objetivo de garantir a segurança e o conforto de peões, ciclistas e tráfego em geral, da drenagem de águas pluviais, da qualidade visual e satisfação dos moradores.

Esta beneficiação vai também contemplar o alargamento da faixa de rodagem para 6m (3m+3m), a manutenção de margem de segurança em ambos os lados, vai incluir faixa ciclável (ciclovia), passeios, vai introduzir e reabilitar a rede de drenagem de águas pluviais e vão ser definidas novas zonas de estacionamento e a inclusão de técnicas de acalmia de tráfego.

A preparação desta via para a circulação de tráfego pesado, também foi prevista, tendo em consideração a Zona Industrial de Ponte de Vagos.

A autarquia explica que a requalificação e adaptação de zonas de conflito de tráfego em Sanchequias, Ponte de Vagos, Parada de Cima, Fonte de Angeão e Rines “constituem intervenções importantes na execução deste projeto”.

Aproveitando a oportunidade de execução desta obra, a Portugal Telecom garantiu à Câmara Municipal que irá proceder à instalação de fibra ótica em todo aquele percurso.

Um projeto que já mereceu reparos da oposição e de populares que gostariam de ver este tipo de operação distinguida fora da época eleitoral. O Partido Socialista vem a público questionar o timing desta operação. Bruno Julião, dirigente da concelhia socialista, alerta para a assinatura do contrato em época eleitoral.

"É inaceitável a poucos dias das eleições assinar e divulgar a adjudicação de uma obra de 3 milhões que a população e o PS Vagos exigem há vários anos. Esta atitude torna evidente que não interessa a este tipo de autarcas a prossecução do interesse público, mas a manipulação eleitoral. Há aliás um padrão de comportamento neste PSD Vagos muito semelhante ao anterior Governo que vendeu a TAP e concessionou transportes urbanos de Lisboa e Porto mesmo no final do mandato”.

 


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