A União de Sindicatos de Aveiro não compreende a recusa da Direcção da Renault Cacia de uma visita às instalações da empresa por parte de uma delegação composta por representantes da Fiequimetal/CGTP-IN (Portugal), da CGT (França) e das CC:OO INDUSTRIA (Espanha), membros da Federação Industrial Europeia e da Industriall Global Union e do Comité do Grupo Renault.
Essa visita teria sido pedida para esta segunda mas foi recusada e a USA especula sobre eventuais receios de que os trabalhadores informassem os membros da delegação da “arrogância e prepotência da atual Direção” ou como forma de “impedir que os trabalhadores fizessem a denuncia dos ritmos intensivos de trabalho, do continuado assédio moral, da perseguição e repressão disciplinar sobre os trabalhadores”.
Como forma de ultrapassar essa recusa, a delegação vai estar, esta segunda, à hora de almoço, à porta da empresa em contacto com os trabalhadores.
Uma iniciativa que surge no momento em que há um braço de ferro na Auto Europa, em Palmela, sobre a proposta de regime de trabalho para a produção de um novo modelo da Volkwagen. Em Cacia, a fábrica tem vivido uma fase de estabilidade com destaque no grupo Renault, eleita mesmo a melhor fábrica de caixas de velocidade do grupo em dois anos consecutivos.
Chegou mesmo a anunciar um investimento de 100 milhões de euros em 2016 reforçando a presença da unidade em Aveiro e criando mais postos de trabalho elevando a 1200 os trabalhadores na unidade.
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