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04-09-2017

Ribau Esteves aposta em transportes dedicados para as freguesias periféricas e quer OP em 2018.



Transportes a pedido para as freguesias mais distantes da sede de concelho, o orçamento participativo e o estudo sobre o condicionamento de acessos ao Beira-Mar são algumas das apostas que a recandidatura de Ribau Esteves irá levar ao programa de candidatura.

A terminar um ciclo de três comunicações sobre a obra feita, as apostas de futuro e os eixos da recandidatura, o atual autarca reafirma a aposta na redução do IMI para 0,4% logo que uma maioria parlamentar decida alterar a Lei em vigor que obriga a que os Municípios sob assistência estejam por imposição entre os 0,45 e 0,5%.

O autarca lembra que essa maioria é, atualmente, composta por PS, CDU e Bloco de Esquerda, “os mesmos Partidos que em Aveiro nos criticam pelas taxas de IMI que só eles têm o poder de alterar”.

Assume que vai tentar, igualmente, na revisão dos coeficientes de localização do IMI junto do Ministério das Finanças “uma redução justa e equilibrada” e introduzir maior justiça. E promete não criar novas taxas deixando também uma visão sobre a carga fiscal que tem apresentada como “marca” do Município para lembrar que o maior peso está nos impostos que o Estado Central cobra.

Nos transportes e para além da criação do Centro Coordenador junto à estação da CP, promete lançar em 2019 “um sistema complementar de transporte público rodoviário a pedido dos Cidadãos, em viaturas de pequena dimensão (9 lugares), dirigido aos residentes em zona periféricas e de menor densidade populacional, de forma a dar resposta a necessidades que por questões técnicas e financeiras não podem ser satisfeitas pela oferta das carreiras dos autocarros grandes do concessionário municipal AveiroBus”.

O relançamento da BUGA, a implementação em 2018 do Orçamento Participativo com Ação Direta, a qualificação do parque escolar, a recuperação da habitação social, programas de apoio à formação e ao emprego, a qualificação da rede viária, a extensão das redes de águas pluviais e a manutenção e qualificação de edifícios públicos são apostas que irão ter reflexo nos orçamentos caso se confirme a reeleição.

O investimento de 40 milhões de euros de fundos comunitários já contratados vão fazer-se notar em projetos nas áreas da Educação, Saúde e Qualificação Urbana. “Vamos ainda contratar mais financiamento, nomeadamente no apoio à ampliação e estruturação de zonas industriais (estando já garantido um montante de 3 milhões de euros para o Município de Aveiro), e aguardamos ativamente pela reprogramação do Portugal 2020, esperando mais verbas a que possamos recorrer para financiar obra pública necessária e útil”, salienta a candidatura.

O projeto “Aveiro Smart Citie” vai ganhar expressão em articulação com a Universidade de Aveiro, o Instituto das Telecomunicações e as empresas chave de TICE sedeadas em Aveiro (Altice Labs, Nokia, associadas da InovaRia, entre outras entidades) fazendo da cidade um laboratório vivo.

“O evento TechDays será o espaço de encontro e a montra das novas realizações que continuaremos a organizar com os diversos Parceiros, desenvolvendo e dando visibilidade a Aveiro, como Cidade e Município com um ecossistema de excelência nas tecnologias de comunicação, informática e eletrónica”.


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