Uma terra de crescimento “invulgar”. É desta forma que a Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré fala da evolução da Freguesia em 107 anos de vida na condição de freguesia e paróquia.
Fundada em 31 de agosto de 1910, mas com existência documentada desde 1758, a Gafanha da Nazaré tem sido reconhecida pelo “crescimento invulgar” associado ao esforço dos que se instalaram em área ribeirinha e que a partir do desenvolvimento económico fizeram desta área local de residência.
Uma freguesia que deu um salto de 2.441 habitantes, em 1911, para 15.240 habitantes, em 2011, nos censos realizados mas que estará hoje acima destes números.
A área de 16,44 Km2 chegou a ter fortes marcas agrícolas mas foi a pesca a garantir um salto com toda a atividade associada desde as empresas de pesca longínqua, pesca costeira e estaleiros.
Conhecida também por ser constituída por gente oriunda de vários pontos do país, dos mais próximos, da Gândara, até aos mais distantes, a Gafanha da Nazaré sentiu a abertura da Barra do porto de Aveiro como passo decisivo na sua afirmação.
A Junta de Freguesia fala em “grande diversidade de pessoas de diferentes áreas do país” definindo essa população como “serena, pacata, acolhedora, trabalhadora e inovadora”.
A instalação dos terminais comerciais do Porto de Aveiro na sua nova área de expansão, na área do Forte da Barra, e o porto de pesca costeira, entre o Forte e a Ponte da Barra, viriam a garantir mais um salto nas referências à freguesia que na área do turismo viu o nome associado de forma cada vez mais próxima à Praia da Barra como espaço de veraneio.
Do movimento associativo saíram algumas das principais referências à freguesia cuja afirmação se faz, hoje, nos quatro cantos do mundo, a partir de nomes que surgem nos mais variados setores de atividade.
Na ciência e no desporto, na cultura e na economia são várias as referências surgindo nomes como os de Jacinta, Joana Soeiro ou Gil Dias, entre outros, que o grande público associa à Gafanha da Nazaré.
Carlos António Rocha, autarca de freguesia, assume que a data merece destaque por ser “relevante” e por encerrar a caminhada histórica da Freguesia e da Paróquia.
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