O presidente da Câmara de Aveiro mantém a ideia de antecipação da saída do procedimento por défice excessivo e confia que o mercado pode desempenhar papel decisivo com a venda de património.
Ribau Esteves antecipa “grandes operações” de venda de património e, dessa forma, acredita que será possível ao Município garantir em 2020 ou 2021 os rácios previstos para 2023 ao abrigo do contrato de financiamento.
A recuperação do setor imobiliário é, hoje, uma das chaves da recuperação com o autarca recandidato a admitir que há margem para baixar a taxa de IMI até 0,4% compensada com a subida, por exemplo do IMT e das operações em licenciamento que surgem de forma regular ao nível da recuperação de património.
Entrevistado no programa “Conversas”, em emissão que pode ser ouvida, esta tarde, às 19h, o autarca diz que a proposta de antecipação do PS é decalcada das suas declarações (com áudio).
Afirma que a vaga de obras de final de mandato não é apenas consequência da aprovação tardia do PAM mas também da execução tardia do quadro de fundos comunitários do Portugal 2020.
Uma entrevista que passa em revista todo o processo de elaboração do Programa de Ajustamento, as relações com o presidente da concelhia do PSD e a relação com os cidadãos e associações do Município.
Ribau Esteves afirma-se confortável na relação com os partidos da coligação mesmo depois das divergências com o líder da concelhia Social Democrata, Vítor Martins, e assume que viveu situações "bem mais difíceis" em Ílhavo.
Segue confiante para a avaliação do mandato pelos eleitores aveirenses por acreditar que há um “horizonte novo” para Aveiro nos próximos quatro anos depois de “casa arrumada”.
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