A aquacultura é uma realidade que veio para ficar e pode ser a resposta para o eventual esgotamento de recursos piscícolas em 2050 mas Portugal tem que investir com horizonte alargado e ter capacidade para desenvolver produtos adaptados à sua realidade.
Ideia defendida por Hugo Diogo, da Compta, um dos oradores convidados no Dia Aberto do Projeto Aquatropolis. O encontro de Ílhavo a chamar a atenção para o potencial da aquacultura em alto mar.
O projeto Aquatropolis foi um dos dez projetos escolhidos pelo Compete 2020 para representar Portugal na campanha que tem por objetivo promover empresas e iniciativas que se destacam pelas boas práticas na utilização de sistemas de incentivo europeus.
Para aquele especialista, que lidera o consórcio, num país que foi perdendo peso na pesca é importante envolver o setor da construção naval e outras indústrias na aquacultura para fomentar a criação de peixe no alto mar.
Hugo Diogo lembra que a Noruega fez esse caminho ao longo de 30 anos em condições diferentes (fiordes) e Portugal deve estar preparado para investir durante 40 ou 50 anos (com áudio).
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