As obras no Mercado e Feira de Estarreja decorrem a bom ritmo. O Executivo Municipal liderado por Diamantino Sabina visitou as obras em curso onde se começam a desenhar os contornos do renovado equipamento municipal e de uma nova centralidade.
A área de intervenção é, neste momento, um autêntico estaleiro, mas na zona superior destinado ao Mercado já se descortinam os espaços onde funcionarão os frescos, a carne e o peixe, ou as novas funcionalidades como o restaurante, a churrascaria, café/bar e esplanada. A criação de uma praceta e a demolição do corpo a sul irão tornar o Mercado mais convidativo, abrindo-o à cidade e ao usufruto público.
“É muito satisfatório virmos ao local e começar a ver a configuração do que vai ser o novo Mercado e Feira. Hoje já se vê o futuro que nos espera e nos próximos meses vamos ver, ainda mais, o que será um novo espaço, aprazível, uma nova centralidade e mais uma extensão do centro da cidade de Estarreja”, afirmou o Presidente da Câmara Municipal de Estarreja, Diamantino Sabina, no final da visita.
O autarca acredita que está a ser preparado um ciclo novo com mais "vida" e uma presença mais ativa de comerciantes (com áudio).
As modificações introduzidas num edifício que foi projetado em 1960, através da demolição de edificações e a reabilitação de estruturas existentes, tornam o trabalho mais complexo. De qualquer forma, a intervenção decorre dentro da normalidade tendo-se já iniciado a execução de especialidades, tais como a da energia elétrica.
A zona da Feira (espaço descoberto) será totalmente remodelada e contempla cerca de uma centena de lugares, garantindo a permanência dos atuais comerciantes. Para além das melhores condições para feirantes, está a ser criada uma zona aprazível para captar mais visitantes e utentes.
Uma vertente que fará a diferença neste projeto será a implementação de áreas verdes e ajardinadas. A área verde total terá um aumento considerável de 56%, de 1900 m2 para 2970 m2, e serão plantadas 70 novas árvores e transplantadas 10. Foi necessário abater sete árvores devido ao seu débil estado fitossanitário e 5 palmeiras, que estavam a causar estragos nas infraestruturas de águas e esgotos.
Na área envolvente ao Tribunal Judicial também se opera uma reformulação com aumento de lugares do parque de estacionamento e melhor ordenamento.
Outra das componentes da empreitada foi a realização das obras de beneficiação da Avenida 25 de Abril, com o objetivo de reforçar a capacidade da rede de drenagem de águas pluviais do arruamento e dos edifícios contíguos. Efetuada em tempo recorde, antecipando o prazo de 4 meses de execução da obra, a via foi reaberta em janeiro, minimizando o tempo de impacto que, naturalmente, este tipo de operações implica para moradores e utentes.
As obras em curso nesta zona central da cidade implicam um investimento global de 1.895.567,93€.
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