O Governo quer fazer cumprir um diploma assinado por Passos Coelho impedindo novas áreas de plantação de eucalipto mas compensando com um fundo de 18 milhões de euros para a melhoria da produtividade das plantações existentes.
É, segundo o jornal Público, o desfecho na fase de consulta pública de 12 diplomas dedicados à reforma da floresta.
Uma resolução do Conselho de Ministros do anterior Governo, com data de Março de 2015, trava a expansão das áreas de eucalipto e a fileira está descontente com a medida.
Considera mesmo que poderá ter consequências para o setor. Os novos diplomas apontam para o crescimento de 10% na área de pinheiro bravo, de 33% no montado de sobro e de 40% nos carvalhos.
Os ambientalistas “aprovam” a medida mas há críticas de empresas que defendem as suas teses com a informação de que a restrição das novas plantações de eucalipto apenas em substituição de áreas já ocupadas pela espécie vai deixar muitas outras áreas ao abandono e sem ordenamento.
A Navigator Company (Portucel/Soporcel), em Cacia, tem feito depender um novo investimento numa fábrica de papel doméstico na criação de condições para assegurar matéria-prima. Resta saber como irá reagir a esta informação sobre as restrições à criação de novas áreas de eucaliptal.
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