O Clube de Vela da Costa Nova considera um erro histórico que a Polis lance a concurso a dragagem da ria sem acautelar a navegabilidade até aos clubes e promete manter a ação de sensibilização para que se dê outro âmbito ao projeto.
A direção do Clube de Vela Costa Nova (CVCN) reuniu na passada segunda-feira com a direção da Polis Ria para discutir o possível desassoreamento das margens da ria e ouviu Ribau Esteves dizer que a empreitada é destinada aos canais de navegação.
A obra prevista para 2018 prevê o desassoreamento e alargamento dos canais de navegação, excluindo qualquer obra de reposição de fundos nas zonas das margens. Desta forma, não serão contempladas pelo projeto quaisquer intervenções em marinas ou outras infraestruturas de apoio à navegação de recreio.
“A nosso ver, trata-se de um erro que terá consequências no imediato, uma vez que não resolve minimamente o problema da navegabilidade na Ria. É como se fizéssemos uma autoestrada com muito bom piso e duas ou três faixas para cada lado, mas depois não lhe fizéssemos os acessos para que os automóveis pudessem entrar”, comenta Paulo Ramalheira.
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