A Proteção Civil alertou a população para o agravamento do estado do tempo nas próximas 48 horas, alertando para a possibilidade de "cheias, inundações, estradas escorregadias e queda de árvores". Na nota enviada à comunicação social, a Autoridade Nacional de Proteção Civil referiu que "eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado", recomendando comportamentos preventivos "em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis." Aconselha que se "desobstruam os sistemas de escoamento de águas pluviais, que não se atravessem zonas inundadas para evitar o arrastamento de pessoas e viaturas, que se conduza de forma defensiva, sobretudo em caso de neve ou formação de lençóis de água, e que se garanta a fixação de estruturas soltas, como andaimes". A Proteção Civil desaconselha ainda a circulação e permanência junto a zonas arborizadas, junto à zona costeira, e apela a que não se pratique qualquer atividade relacionada com o mar. Segundo o instituto, todo o litoral do continente estará em aviso laranja devido às ondas de noroeste, que podem atingir os 12 a 14 metros de altura. Este aviso começa por ser amarelo a partir das oito horas de quinta-feira e passa a laranja pelo meio-dia, prolongando-se até às seis de sexta-feira. De acordo com a Marinha, a forte ondulação fecha hoje à navegação três barras do continente e condiciona outras cinco ao tamanho das embarcações. As barras de Caminha, Vila Praia de Âncora e Esposende estão hoje fechadas a toda a navegação, enquanto as barras da Póvoa do Varzim, Vila do Conde, Aveiro, Fogueira da Foz e São Martinho do Porto estão condicionadas ao tamanho das embarcações.
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