O comandante dos Bombeiros de Ílhavo afirma que a Taxa de Proteção Civil poderia ser argumento para evitar que os bombeiros andassem de mão estendida em peditórios de rua.
Carlos Alberto Mouro admite que é uma questão que tem merecido a sua reflexão. Os bombeiros não recusam os peditórios de rua mas a disponibilidade deveria estar centrada na atividade operacional.
Entrevistado no programa “Conversas”, em emissão que pode ser ouvida às 19h, o comandante refere que a taxa indexada à fatura da água poderia resolver a questão sem grandes encargos para os cidadãos (com áudio).
A corporação de Ílhavo prepara a chegada na próxima semana de um carro de combate a incêndios comprado em França, em segunda mão, e que será adaptado pelos Bombeiros. O estado geral da viatura foi verificado em França e depois de aprovado será pintado e revisto em Portugal.
Carlos Alberto Mouro explica que as viaturas em França acabam por estar em bom estado “por terem menos uso” e para os Bombeiros de Ílhavo são uma boa aposta sustentada nos apoios que recebem de instituições locais.
“A viatura vem montada só nem tem o material. Vai necessitar de uma revisão geral, pintura nova e depois material. Já nos deram algum. O Lions ofereceu uma agulheta, uma mangueira e uma motosserra. A Unifogo deu uma agulheta e três lanços de mangueira. É assim que construímos a nossa alegria e o nosso querer”.
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