João Sousa afirma que a Câmara de Aveiro está obrigada a rever o contrato de concessão de transportes e a investir mais para melhorar o serviço de transporte público sob pena de deixar arrastar a imagem negativa criada nas primeiras semanas de funcionamento.
O vereador do PS diz que a operação Aveiro Bus não estudou os movimentos dos cidadãos, não teve em conta o histórico no transporte e apostou tudo numa revolução feita em tempo recorde com consequências negativas para a população.
Em declarações ao programa “Canal Central”, o vereador que é especialista em assuntos financeiros diz que a concessão é “low cost” e o modelo terá de ser ajustado em Março. Antevê o aumento da fatura da autarquia no mês destinado às primeiras alterações de fundo (com áudio).
João Sousa à espera de mais investimento nos transportes, em Março, e Rita Batista, do BE, considera que a única entidade que sai beneficiada pela concessão é o grupo Transdev. Vê a população como penalizada e Ribau Esteves fragilizado pelo processo.
“A quem serviu esta concessão até agora? Não foi aos aveirenses nem aos utentes. O vencedor desde o primeiro dia nem sequer foi Ribau Esteves que sai totalmente derrotado deste processo. É o concessionário”.
Manuel Reis, do PCP, afirma que o Partido Comunista está atento e sugere à população que não deixa de lutar pelos seus interesses.
“Antevê-se continuação de prejuízo para os utentes a menos que estes se juntem para exigir respostas. O meu partido está apostado em unir esforços para que as pessoas consigam fazer-se ouvir de forma mais organizada”.
Declarações no debate desta semana do programa “Canal Central” que fica marcado pelas ausências de PSD, PP e Movimento Independentemente Juntos por Aveiro.
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