Este é o título de um livro, da autoria de Jaime Caldeira Fernandes, que mergulha na raízes ancestrais das gentes desta terra milenar e que teve honras de apresentação, no último Sábado, dia 4, no Centro Cívico da ABARCA, que regorgitou de gente interessada em saber algo da sua história, incluindo a presença da presidente da Câmara, Nair Barreto A ideia, segundo o autor, partiu do comendador e empresário Adolfo Roque: “foi dele a ideia e o incentivo”, afirmou, na oportunidade Jaime Caldeira Fernandes, que ainda recebeu da parte daquele algumas sugestões. Por isso, o autor era um homem feliz e estava a viver naquele Sábado “o meu melhor dia”, mas não deixou de relevar as dificuldades encontradas nas pesquisas e recolha de vário material. Além disso - e isso é importante para a edição do livro - o comendador Adolfo Roque arcou com as despesas da edição da obra dedicada ao ilustre barroense, Dr. António Breda, na passagem dos 40 anos sobre o seu falecimento e cujos proventos, resultantes da sua venda, vão reverter totalmente a favor da ABARCA. Adolfo Roque estava preocupado com o facto de Barro ter “uma história rica, que corria o risco de se perder numa dezena de anos, se não fosse agora inscrita”, mas o seu amor às raízes levou a incentivar o autor para a escrita do livro. Era preocupação já antiga, como referiu: “já há muito tempo andava a pensar fazê-lo, faltando-me apenas encontrar a pessoa indicada para o escrever”. Coube essa honrosa tarefa a Jaime Caldeira Fernandes, que considerou “ser um apaixonado pela sua terra adoptiva, Barro. Por sua vez, coube a tarefa da apresentação ao historiador, Diniz de Ramos Padeiro, que afirmou, a propósito: “os barroenses de hoje poderão apreciar, como mais ninguém, a importância desta evocação, porque se pode rever na história da sua terra”. Além de outras personagens que percorrem as páginas do livro, há uma que está sempre presente, Dr. António Breda, “um homem que marcou indelevelmente Barro, o concelho e a região, e que, estou certo, teria sido um sábio, a nível mundial, se não tivesse recusado abandonar a sua terra, afirmou Adolfo Roque, que terminou por dizer: “espero que apreciem o livro , e que este seja um instrumento útil para conhecer melhor Barro, as suas gentes e a sua história, dando ainda mais motivo para nos orgulharmos da nossa terra e para lutar pelo seu desenvolvimento e crescimento. |