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05-12-2004

Marques Mendes recebeu apelo para se candidatar por Aveiro


Mealhada

Marques Mendes recebeu sábado um apelo para se candidatar por Aveiro às legislativas por parte do deputado do PSD Gonçalo Breda, durante um jantar de homenagem aos fundadores do partido na Mealhada.

Referindo que Marques Mendes tem sido um exemplo "devido ao seu trabalho político incansável pelo distrito", onde foi cabeça de lista nas últimas eleições legislativas, Gonçalo Breda disse esperar e desejar que continue esse seu trabalho e estar certo de que o PSD contará com a sua disponibilidade.

Marques Mendes, questionado pelos jornalistas sobre se estava ou não disponível para encabeçar a lista por Aveiro nas legislativas antecipadas, escusou-se a responder por "não ser o tempo próprio", esquivando-se também a qualquer comentário às decisões do Conselho Nacional, realizado sábado e que mandatou a Comissão Política Nacional para definir a estratégia eleitoral, incluindo alianças pré- eleitorais.

O apelo de Gonçalo Breda, que preside à concelhia da Mealhada, foi feito já depois do presidente da distrital e membro da comissão política nacional, Ribau Esteves, ter abandonado a sala, pouco antes de Marques Mendes chegar.

Ribau Esteves perdeu o apelo de Gonçalo Breda, as críticas ao governo do presidente do plenário, Manuel Jacinto, que disse que "o bebé nunca saiu da incubadora porque não era saudável", e que elogiou Marques Mendes "por ter tido a coragem de dizer a Santana Lopes que as coisas não estavam bem", e perdeu ainda a intervenção de Barbosa de Melo, que lembrou que "sempre que o PSD tem medo das críticas internas entra na penumbra e sai de cena".

Num ambiente que lhe era claramente favorável, Marques Mendes não se deixou contagiar pelas palavras de elogio e pelas palmas com que foi recebido e, ao contrário do que lhe é habitual, produziu uma intervenção contida, cheia de evocações históricas e palavras passíveis de unanimidade.

Fez o apelo à mobilização do partido "num futuro imediato que não é fácil" e lembrou que "não há vitórias antecipadas".

Reafirmou que "o PSD é um partido de identidade, é social democrata, não liberal ou conservador" e que foi sempre "um arauto da liberdade", nomeadamente "da liberdade de expressão e de informação".

Já Barbosa de Melo, ex-presidente do Parlamento, falou também da história do partido, mas não deixou de comentar o momento político:

"A hora é de união e temos de distinguir claramente o adversário, que é o PS que concorre connosco à governação e não outra pessoa ou outro partido".

O histórico do PSD disse ainda que é preciso "saudar as críticas internas porque elas são o sangue e a linfa do partido", recordando que Sá Carneiro, em Novembro de 1977, chegou a entregar o cartão de militante, para regressar em Abril e levar o PSD a ser governo na AD.

Recordou também que Cavaco Silva fez críticas ao bloco central, na altura não muito bem aceites, e depois vieram os seus governos.

Antes do jantar havia falado Ribau Esteves, cujas palavras foram sobretudo de crítica ao Presidente da República por ter decidido dissolver a Assembleia e ao PS que se apresenta "com os nenúfares do pântano guterrista para salvar o país".


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