O Banco Alimentar Contra a Fome conseguiu, no primeiro dia de campanha de recolha de alimentos nos supermercados do país, mais 70 toneladas de alimentos do que em igual período do ano passado, anunciou hoje a presidente. "O primeiro dia foi muito positivo", disse Isabel Jonet, contabilizando "mais 70 toneladas do que no ano passado". "Isto mostra a crescente adesão das pessoas que querem ajudar quem vive na pobreza", defendeu a presidente. A campanha do Banco Alimentar Contra a Fome teve início no sábado e termina hoje em 525 supermercados nas zonas de Lisboa, Porto, Coimbra, Évora, Aveiro, Abrantes, São Miguel, Setúbal, Cova de Beira e Leiria-Fátima. Isabel Jonet destacou também o "aumento de voluntários interessados em trabalhar com o Banco Alimentar", estando, este ano, envolvidos dez mil e quinhentos. Os voluntários oferecem um saco à entrada no supermercados a quem quiser contribuir com alimentos, sendo os mais recomendados o leite, as conservas, o azeite, o açúcar, a farinha, as bolachas, as massas e o óleo. No segundo dia de campanha, muitos voluntários trabalharam no Banco Alimentar de Alcântara a separar e pesar os alimentos para depois serem distribuídos às Instituições Particulares de Solidariedade Social. "Existem dez bancos alimentares em Portugal que apoiam 1056 instituições que, por sua vez, ajudam diariamente cerca de 200 mil pessoas com 48 toneladas de alimentos", explicou Isabel Jonet. A presidente do Banco Alimentar contra a Fome defendeu que "nesta causa a sociedade civil deve substituir o Estado porque é mais eficiente". "A ideia do Estado providência está falida e já provou que não funciona", disse Isabel Jonet. |