Foi num ambiente de festa, convívio e confraternização, que o Anadia comemorou a passagem de mais um aniversário, cujo ponto alto foi um jantar onde estiveram presentes 140 sócios e simpatizantes do clube, um clube cada vez eclético. Futebol, com todos os escalões, basquetebol, cada vez mais forte, após a fusão com o NBA, hóquei em patins, e a nova modalidade, futsal, dão ao Anadia uma pujança enorme. Neste momento, o clube conta com 24 equipas nas várias modalidades e idades, tem 420 jovens nos seus campos de treino, formação e iniciação. Para que tudo funcione a preceito, o Anadia conta com cerca de 60 pessoas, o que lhe dá um cunho de um clube cada vez mais forte e competitivo. O Anadia atingiu a bonita idade de 78 anos e, contrariando a lógica, como disse Vítor Alegre, presidente do clube, “quantos mais anos tem, mais jovem de apresenta”. CLUBE RIVITALIZADOAquela foi a primeira chamada de atenção, proferida por Vítor Alegre, para que todos vivessem a glória do Anadia. Ao longo dos anos, o clube viveu tempos gloriosos, nele se formaram atletas de nível nacional e até internacional. A formação é uma das bandeiras do clube, é aqui que o Anadia vê o seu futuro. E não foi por acaso que Vítor Alegre afirmou que “esta é uma forte razão de ser do nosso clube. Escola da vida em que a amizade, o espírito de equipa, tão necessários nos tempos que correm, se vivem e reforçam”. Ainda nesta vertente, o presidente adiantou que a vitória é de todos: “Dos que estão dentro do campo, dos que criam as condições para o desafio e dos que, quando chamados a apoiar, não sabem dizer não, mesmo aqueles que, em terras distantes, ouvem e atendem os apelos do clube”. Empolgado, Vítor Alegre referiu que “todos sentem que o Anadia dá um magnífico exemplo de que honra, trabalho e vontade libertam da morte e dão cada vez mais valor anos atletas, homens e instituições”. E voltou a reforçar a razão do clube: “Quantos mais anos festejar, mais novo ficará”. E a realidade é que o Anadia é um clube revitalizado, pela importância das equipas que tem (24), nas diversas modalidades, das pessoas envolvidas no seu projecto. Vítor Alegre não se esqueceu disso, ao ponto das forças dispersas e valiosas, que reunirem e derem as mãos - junção com o NBA, reforçando a secção de basquetebol e das equipas do clube, a que se junta outra, o futsal, da extinta ADECAA. O presidente do Anadia agradeceu todo o apoio prestado ao clube, desde a Câmara Municipal de Anadia, (que não se fez representar), como às diversas empresas que patrocinam as várias equipas e modalidades. Vítor Alegre deixou a certeza que, “na actual época de vício, dependência e isolamento, a juventude encontrará no Anadia o espírito de entre-ajuda e salutar competitividade, levando o exemplo das vidas a muitos outros”. Os resultados desportivos, nas várias modalidades, estão bem encaminhados, embora seja cedo para traçar objectivos. Garantia deixou que a direcção tudo irá fazer para continuar a obra, engrandecendo-a, se for capaz e tiver a ajuda que a todos pede. Das autarquias, dos responsáveis do desporto e juventude, do coração generoso do seu povo, que vê nos seus jovens a vantagem numa formação que torne frutuosas as suas vidas. E, sendo o Anadia um clube de exemplos, a direcção homenageou, pela sua dedicação e empenho, Joaquim Marques, João Pina, jogador da equipa sénior, Jó Letras, treinador da formação, Fernando Gomes, por tudo aquilo que tem feito pelo basquetebol e Vítor Blanco, pelo incremento e criação da equipa de futsal. Numa só palavra, José Ferraz, vice presidente da Associação de Basquetebol de Aveiro, congratulou-se pela união do NBA com o Anadia. É NOTÁVEL O SEU TRABALHO” Carlos Santos, vice presidente da AFA, e ali presente também em representação da FPF, elogiou a postura que o Anadia tem tido, a sua grande disponibilidade, de um dos clubes mais antigos e emblemáticos da AFA. Elogiou também a disponibilidade dos seus responsáveis na cedência dos jovens para as selecções distritais e, na sua opinião, o Anadia actual, “é notável o seu trabalho, desde as camadas jovens aos seniores, com o basquete, o hóquei e agora o futsal, o Anadia mostra à sociedade o seu grande eclitismo”. Carlos Santos falou da importância de algumas coisas serem alteradas, como os problemas com a segurança social, policiamento, lei de bases do sistema desportivo: “Por eles devemos lutar, caso contrário poderá ser a sepultura do futebol português”, argumentou o dirigente da AFA. Encerrou a série dos discursos Alberto Cardoso, presidente da Assembleia Geral do Anadia. Aquele dirigente, referiu que “Com dedicação e vontade, o Anadia é um clube vivo, que aposta na formação, em várias modalidades”, concluindo que a direcção tem feito um bom trabalho. A noite de festa terminou com os parabéns a você e ao corte do bolo, num clube que não se tem desviado um milímetro de uma aposta nos seus valores, nados e criados dentro da sua própria casa. Manuel Zappa |