A dívida bancária da Câmara de Ílhavo caiu de 20 milhões para 12,8 milhões em três anos e a autarquia assegura que esse percurso de sustentabilidade vai ter continuidade no próximo ano e que só dessa forma é possível garantir políticas mais amigas das famílias.
Depois do investimento mais elevado em saneamento, em 2015, na Gafanha da Nazaré, que pesou nas contas do Município a autarquia diz que 2016 e 2017 são anos de consolidação.
Fernando Caçoilo lembra que em três anos foi possível reduzir esse endividamento em 7,2 milhões com amortização de capital. Uma realidade que veio a tornar possível a redução do IMI para 2017 (com áudio).
Ainda que a ação autárquica inclua a necessidade de continuar a desenvolver projetos de infraestruturação, o autarca assume que gradualmente há uma incidência em políticas sociais e culturais que se ajustam às novas dinâmicas da vida em sociedade.
“O ano passado finalizámos uma grande obra de saneamento, temos outra a concurso e vamos abrir outra no próximo mês. Isto das infraestruturas vai continuar a ser realidade e os recursos não abundam. Em simultâneo temos que fazer infraestruturas com melhores condições e mudar o chip para entrar com outras realidades com oferta na maioridade e na cultura”, refere o autarca no final de um ano em que o Município garantiu a bandeira de autarquia familiarmente responsável e num ano em que deu os primeiros passos no mundo das “smart cities”.
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