quarta-feira, 27 de Novembro de 2024  22:06
PESQUISAR 
LÍNGUA  

Portal D'Aveiro

Publicidade Prescrição eletrónica (PEM), Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT), Gestão de Clínicas Publicidade

Inovanet


RECEITA SUGESTÃO

Esparguete de Lulas

Esparguete de Lulas

Cortar as lulas em tiras finas cozer o esparguete al dente, escorre-lo e mantê-lo quente aquecer 2 colheres de sopa de ...
» ver mais receitas


NOTÍCIAS

imprimir resumo
15-12-2016

Melhor aluna da UA garante prémio de 5 mil euros.



Diana Hernández, vencedora do Prémio UA/Caixa Geral de Depósitos no valor de 5 mil euros, apresenta a melhor média no curso. A melhor licenciada da UA tem média de 18,9 em Bioquímica

A nota faz de Diana Hernández a melhor de todos os estudantes da Universidade de Aveiro (UA) que concluíram em 2015/2016 a Licenciatura ou o Mestrado Integrado. Vai receber, esta quinta, o Prémio UA/Caixa Geral de Depósitos no valor de 5 mil euros que será entregue hoje, dia 15 de dezembro, durante a cerimónia do 43º aniversário da UA.

Natural de Tondela, Diana Hernández tem 22 anos e é atualmente estudante do Mestrado Integrado em Biotecnologia – ramo alimentar no Departamento de Química. J

á no último ano letivo o Prémio UA/Caixa Geral de Depósitos foi entregue a uma finalista da Licenciatura em Bioquímica. Catarina Correia, com a média de 19 valores, foi então a vencedora de um dos maiores prémios com que a UA homenageia os seus melhores estudantes.

Durante a sessão comemorativa do aniversário da UA, Diana Hernández será um dos 63 estudantes da UA a receber prémios ou bolsas de mérito em reconhecimento pelo respetivo sucesso académico. Patrocinados por cerca de 20 empresas e instituições parceiras da academia de Aveiro as distinções pretendem sublinhar a importância que a academia aponta ao mérito e ao sucesso nos estudos.

Estas distinções juntam-se às bolsas de estudo aos melhores caloiros e às bolsas de mérito aos estudantes que mantêm o seu bom desempenho académico, já entregues a 9 de novembro durante a cerimónia de abertura do ano letivo 2016/2017.

 

Em entrevista ao site da UA, fala sobre o seu percurso, os segredos do sucesso e as ambições futuras.

 

Qual é a receita para se chegar a uns enormes 18,9 valores?

Não há bem uma fórmula ou uma receita. Sou muito metódica e gosto de planear as coisas numa agenda. Estabeleço objetivos diários e sou incansável até perceber as coisas ao milímetro. Muita dedicação conjuntamente com pesquisa, inúmeros emails e presenças em aulas de orientação tutorial. Recorro aos docentes - que na UA são extremamente prestáveis e pacientes! - durante o semestre com dúvidas pontuais, sem nunca deixar a matéria acumular. Depois tento perceber o padrão de exigência a cada disciplina e prevejo a incidência de certas temáticas nas avaliações. Et voilà, deu resultado!

 

Que representa para si este Prémio UA/Caixa Geral de Depósitos?

Este prémio representa para mim a concretização de um objetivo pessoal e sinto-me extremamente orgulhosa de o ter conseguido alcançar. A UA apoiou-me, sobretudo através dos Serviços de Ação Social, quando eu tinha pouquíssimas condições para estudar. As bolsas de mérito acumuladas pelas boas notas fizeram o resto. Conseguir este prémio serve também para mostrar que valeu a pena a UA investir em mim e que, efetivamente, deu frutos todo o esforço que realizei nestes três anos para aproveitar a oportunidade única que me foi dada.

O que queria ser quando era criança?

Quando era pequena, tinha objetivos muito pouco definidos e as minhas ambições passavam de veterinária a padeira/pasteleira no espaço de uma semana. Esta indecisão persistiu até ao 12.º ano.

 

Porque é que escolheu este curso?

A Licenciatura em Bioquímica é extremamente abrangente e permite uma abordagem interdisciplinar da química das biomoléculas. Escolhi este curso, precisamente pela abrangência... Quase ninguém sabe com absoluta certeza o que quer fazer na vida aos 18 anos. Eu era uma dessas pessoas. Bioquímica, inicialmente, surgiu como um curso compatível com a minha indecisão, mas rapidamente se revelou uma excelente aposta no meu futuro.

 

Com que expectativas chegou à UA

As minhas expetativas eram bastante elevadas, dado o estatuto da UA a nível nacional e internacional e pelo facto de ser uma Universidade ‘jovem’ com muita abertura para diversas temáticas e extremamente dinâmica ao nível da investigação e desenvolvimento de projetos.

 

As expectativas foram concretizadas?

Sim, este curso foi a escolha certa. As experiências vividas prepararam-me muito bem para a fase seguinte [Mestrado Integrado em Biotecnologia] quer a nível académico, quer a nível prático, quer ainda a nível pessoal. Cresci imenso com este curso, ganhei maturidade e sei que tirei partido de todas as oportunidades para expandir o meu conhecimento.

Esta Universidade potencia o acesso a imensas oportunidades. Por exemplo, foi graças a ela que consegui retomar o contacto com a língua japonesa, participei em diversos voluntariados, palestras e iniciativas.

 

Durante a sua licenciatura o plano curricular inclui diversas áreas científicas desde a Química, a Biologia, a Bioquímica, a Genética e Biologia Celular. Há alguma destas áreas que a fascine em particular?

Sim, definitivamente a Química Orgânica e a Bioquímica. Pertenço aos 10 por cento que, numa turma, delira com mecanismos de reações em química orgânica. Em Bioquímica, adoro o metabolismo, perceber como se passa de um composto para outro a nível celular; entender a química das reações, transportar isso para o nível biológico e enzimático, conseguir compreender a relação estrutura – função nas diferentes biomoléculas... Este conhecimento abrangente que me deu o curso nestas áreas, permite-me fazer uma ponte entre diferentes matérias e, facilmente, adaptar-me a situações novas.

 

Porquê a escolha pelo ramo alimentar do Mestrado?

Não criei uma grande empatia com a área clínica/saúde durante a licenciatura. O interesse pela área alimentar surgiu com uma oportunidade de estágio de verão na Frulact. Consegui-o através de um concurso que foi lançado como desafio a instituições, entre as quais a UA. O estágio criou o ‘bichinho’ da curiosidade pela área alimentar, sendo que, no terceiro ano, consegui materializar a ideia. Neste momento, sei que fiz a opção certa, pois o Mestrado tal como a licenciatura correspondem ambos às expectativas, sendo bastante exigentes e preparando-nos bem para o mercado do trabalho.

 

E no final do Mestrado? O que pretende fazer a bioquímica Diana Hernández?

Para já, não tenho planos de prosseguir para o 3.º Ciclo de Estudos. Gostaria imenso de começar a trabalhar na minha área em contexto empresarial. Pretendo ainda alargar os conhecimentos em línguas estrangeiras, uma outra paixão minha, além da Bioquímica. No entanto, nesta fase é uma incógnita, pelo que prefiro esperar pelo que o futuro me reserva.

 

Texto e foto: UA


ACESSO

» Webmail
» Definir como página inicial

Publicidade

TEMPO EM AVEIRO


Inovanet
INOVAgest ®