Dez anos depois do lançamento da primeira pedra, o Centro Social de Nossa Senhora do Ó de Aguim inaugurou, no último sábado, dia 26 de novembro, o seu pavilhão multiusos.
Uma obra edificada no espaço de um ano, orçada em cerca de 350 mil euros e que contou com uma preciosa ajuda de dois utentes beneméritos da instituição (o casal Nicolau e Lucinda Duarte que, ainda em vida, doaram 145 mil euros para esta obra). Por isso, este seu gesto seria recordado pelo presidente da direção, Agostinho Luís neste dia tão importante para o Centro Social.
Um evento que contou com inúmeros convidados (órgãos sociais, colaboradores, utentes, familiares de utentes, muitos amigos da comunidade) que celebraram a abertura deste novo espaço com um animado almoço-convívio.
Numa manhã fria mas solarenga, depois da bênção, a cargo do padre António Torrão, caberia à edil Teresa Cardoso e à presidente da Assembleia-geral, Teresa Bandarra, descerrar a placa inaugural.
Já dentro do pavilhão construído em terreno oferecido pela autarquia anadiense e após uma breve visita aos vários espaços (salão principal onde decorreu o almoço, sanitários, gabinete de fisioterapia e gabinete de atividade física e desportiva), Teresa Bandarra foi a primeira a usar da palavra.
Dia de grande significado. Na ocasião, diria ser um dia de grande significado para a instituição, já que a obra inaugurada é fruto do “trabalho árduo, difícil e nem sempre compreendido que a instituição há já vários anos vem desenvolvendo pelos mais necessitados”.
Uma obra que dispõe de “boas condições para a prática de atividades físicas, de reabilitação e de lazer, para os utentes, proporcionando-lhes mais qualidade de vida no processo de envelhecimento”, salientou. Por isso, não deixou de agradecer a todos os sócios e amigos que têm ajudado no crescimento desta obra social.
Em dia de inauguração, Agostinho Luís, presidente da direção, era um homem feliz e emocionado. Porquê? Era disponibilizado um espaço que, como sublinhou, “vem enriquecer ainda mais a nossa instituição, a freguesia e o concelho”.
Numa breve referência ao percurso desta obra reconheceu ser o resultado de “um longo trajeto, de difíceis etapas”, ultrapassadas graças à “perseverança, querer e fé”. Daí ter também frisado que a partir de agora estão reunidas as condições para “prestarmos ainda mais e melhores serviços, quer aos nossos utentes, quer à comunidade, nas diversas atividades culturais, desportivas e de lazer”.
De facto, após 35 anos de vida desta obra social, este novo pavilhão, com uma área de 480 m2, marca uma nova etapa na vida da instituição que, ao longo destas três décadas e meia, se posicionou como uma das melhores IPSS’s do concelho em matéria de oferta de espaços de qualidade.
“Este pavilhão é um espaço bonito, acolhedor, com uma área de boa capacidade que, depois de devidamente equipado, irá enriquecer a qualidade dos serviços prestados aos utentes e à comunidade”, diria ainda, revelando a vontade de rentabilizar este espaço de forma a contribuir para a sustentabilidade financeira da instituição, quer através do aluguer do espaço, quer através da realização de eventos.
Paralelamente, dava conta de que a sala de fisioterapia será reforçada com novos equipamentos adquiridos através de um prémio concedido pelo programa BPI Senior, no montante de 8.770 euros.
“Um espaço simples, funcional, simpático e bonito”. Na ocasião, a edil Teresa Cardoso congratulou-se por ver mais uma obra concluída no concelho: “enche de orgulho, sobretudo pela causa e fim a que se destina.” Destacaria o grande esforço realizado pela instituição para levar a bom porto a edificação desta obra.
Um espaço que diz ser simples, funcional, simpático e bonito, que será bem utilizado por esta IPSS, mas também como complemento (agora) à EB 1 de Aguim, uma vez que as crianças estão, este ano, instaladas em espaços do Centro Social porque a escola está em obras, podendo a partir de agora aqui ter as aulas de educação física.
Uma mudança fruto de uma parceria que realçou ser importante para que o ano letivo decorra dentro da maior normalidade. Uma obra multiusos à disposição da instituição, da comunidade e de outras iniciativas e desafios que aqui possam ser lançados para dar uso e rentabilizar este espaço.
Deixaria a nota de que o arranjo do espaço exterior será realizado fruto de apoio da câmara municipal de Anadia.
Catarina Cerca
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