O PCP assegura que a falta de médicos no Hospital de Aveiro e no Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV) "é cada vez mais grave". Os comunistas dizem que "é evidente" a existência de escalas de médicos do serviço de urgência "incompletas" no CHBV. "É evidente que as escalas de médicos do serviço de urgência do CHBV têm estado incompletas, comprometendo os cuidados prestados à população. Houve alguns turnos em que esteve escalado apenas um cirurgião, ao invés dos três que legalmente deveriam estar de serviço", é denunciado. Também na escala de Medicina Interna "há graves lacunas, havendo turnos por preencher e estando por vezes escalado um interno do primeiro ano da especialidade no lugar de um especialista. Como resultado, há sobrecarga de trabalho para os restantes especialistas escalados e atrasos no atendimento dos doentes". O PCP salienta também a falta das especialidades de Urologia e Neurologia no serviço de urgência. Para o PCP "o congelamento da progressão na carreira, os cortes salariais, os cortes nos subsídios por trabalho a horas incómodas e os cortes no valor/hora do trabalho extraordinário vieram agravar este problema. Também o clima de stress permanente no local de trabalho, arbitrariedade das decisões e sobrecarga de trabalho levaram muitos médicos à exaustão. São frequentes as baixas. Os médicos deixaram de estar disponíveis para realizar trabalho extraordinário para além do limite legal de 200h por ano".
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