A Assembleia Municipal de Aveiro aprovou Plano de Atividades e Orçamento para 2017, com os votos das bancadas da maioria, e votos contra dos partidos e movimento na oposição. O Orçamento de 142 milhões de euros é inflacionado por absorver verbas do fundos de apoio municipal numa injeção de 89 milhões de euros que espera visto do Tribunal de Contas, dinheiro destinado a pagar dívidas.
Das bancadas da oposição ouviram-se críticas a uma aposta considerada “eleitoralista” por querer assumir no último ano de mandato projetos e obras que não foram concretizados ao longo de três anos. Francisco Picado, do PS, disse mesmo que só um “super presidente "conseguirá concretizar uma “peça de campanha”.
Marques Pereira (PS) resumiu a declaração de voto como recusa de um quadro de falta de estratégia. “Do nosso ponto de vista as GOP e o orçamento não conseguirão ser executados nos moldes que aqui foram apresentados e são documentos vazios de estratégia e dependentes do PAM. Não é bom para o Município”.
Ribau Esteves responde com a confiança de quem assume um compromisso que considera exequível em momento de execução de fundos comunitários e do Programa de Ajustamento Municipal. Diz que anunciar o que não se pode cumprir seria “opção suicida". O autarca valoriza 2017 como ano em que a autarquia vai ganhar a autonomia de gestão (com áudio).
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