Ana Abrunhosa confessa preocupação pelas diferentes realidades da Região do Centro e pela necessidade de ajustamento dos programas de fundos europeus a cada uma das áreas territoriais.
A presidente da CCDRC esteve em Aveiro, num encontro sobre a economia e os fundos comunitários, promovido pelo Banco Popular, e revelou que Aveiro é a região mais dinâmica em termos empresariais mas que há realidades no interior cuja adequação aos programas Europeus é mais difícil porque falta indústria e massa crítica (com áudio).
Ana Abrunhosa falou, ainda, sobre a forma como as empresas preparam as suas candidaturas. Diz que o trabalho é feito em cima da hora e, por vezes, com chumbos que ficam ligados a questões processuais.
“A maioria, quase 60% dos que reprovam, é por questões formais de elegibilidade. É no preenchimento. É quase inacreditável. Um click mal feito pode ser sistémico se uma empresa de consultoria estiver a submeter 20 candidaturas. Às vezes só sinto que os projetos são estratégicos na hora do chumbo. Não compreendo como é que um projeto que é estratégico é submetido à última hora”.
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