Nuno Quintaneiro Martins diz que a saída da direção do Beira-Mar não perturba a gestão e António Cruz terá condições para levar o mandato até final sob a forma de Comissão Administrativa.
O presidente-adjunto que pediu a demissão lembra que os principais dossiês estão encaminhados e o clube em condições de se projetar para um novo ciclo de vida.
Não vê riscos na saída para o processo do Plano de Recuperação e para o protocolo com a Câmara de Aveiro em acerto de contas e gestão de infraestruturas. Entrevistado no programa “Segunda Parte”, o dirigente demissionário deixou uma palavra de tranquilidade (com áudio).
António Cruz apresentou, esta segunda, aos Órgãos sociais do Beira-Mar a solução para a constituição de uma Comissão Administrativa e promete divulgar os nomes nos próximos dias que se juntam à sua liderança e à permanência de João Claro e Afonso Miranda.
O mandato termina em 2017 e a Comissão Administrativa será a alternativa para garantir a manutenção da gestão. Nuno Quintaneiro vê a solução como legítima e admite que sem tempo para preparar um ato eleitoral esta é a melhor forma de dar continuidade ao trabalho sem sobressaltos.
“Em tese a convocação de eleições seria cenário possível mas para conseguir formar bons projetos e listas são processos demorados e precipitar eleições é correr riscos. Sem se afigurarem soluções consistentes as eleições antecipadas podem ser precipitadas. Estando António Cruz disponível para a CA essa é uma solução estável e de continuidade no projeto de recuperação”.
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