O Bloco de Esquerda faz contas às isenções de IMI dos fundos imobiliários e conclui que se perdeu uma receita de 47 mil euros, em 2015, em Aveiro, mas espera um sistema mais igualitário este ano com o fim da isenção ditada pelo Orçamento de Estado de 2016.
O BE considera a isenção “absurda e injusta” e não vê razões para privar as autarquias do país desses fundos. Lembra que, em Aveiro, o IMI à taxa máxima acabou por pesar na vida dos cidadãos enquanto nalguns casos há isenções.
“Em 2015, os imóveis detidos por fundos imobiliários tinham uma isenção de 50% no valor do Impostos Municipal sobre Impostos. Tratava-se de um benefício prejudicial para a economia já que potenciava a especulação imobiliária e colocava os fundos imobiliários a pagar menos IMI que os imóveis para habitação própria. Era de uma profunda injustiça que quem fosse proprietário de uma habitação para habitação própria pagasse IMI e que um fundo imobiliário ficasse isento”.
O Bloco de Esquerda diz que depois de vários momentos a exigir o fim desta isenção conseguiu que o Orçamento de Estado contemplasse a medida em nome de “mais justiça na economia”.
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