A diretora regional da Cultura do Centro, Celeste Amaro, disse hoje à agência Lusa que a região Centro tem disponíveis 22,2 milhões de euros, 18,9 no âmbito do Portugal 2020, para requalificar 52 imóveis classificados como monumentos nacionais. "Na região Centro nunca houve tanto dinheiro para requalificar património. Isto surge na sequência de um trabalho que os técnicos da Direção regional de Cultura do Centro (DRCC) foram fazendo no sentido de mapear os imóveis classificados que estavam em risco de ruir", explicou Celeste Amaro.
As seis comunidades intermunicipais (CIM) que integram a região Centro (Beira Baixa, Beiras e Serra da Estrela, Viseu Dão Lafões, região de Aveiro, região de Coimbra e região de Leiria) vão ter até 2020 um total de 22,2 milhões de euros disponíveis, dos quais cerca de 18,9 milhões são de fundos comunitários.
Celeste Amaro adiantou que as CIM assinaram este mapeamento com a Comissão de Coordenação Regional do Centro (CCDRC) em agosto de 2015, sendo que esta entidade abriu aviso para a apresentação de candidaturas até 31 de outubro deste ano. Contudo, explicou também que quem avança com as candidaturas são as câmaras municipais ou a própria DRCC, caso seja a dona da obra.
Entre os 52 imóveis classificados como monumentos nacionais que têm inscritas verbas mais significativas surgem as termas romanas de São Pedro do Sul (1,9 ME), o Mosteiro de Jesus em Aveiro (1,6 ME), a Sé de Viseu (1,3 ME) e as muralhas de Almeida (um milhão de euros).
A responsável da DRCC sublinhou ainda que os únicos imóveis de interesse público inscritos, mas que estão em processo de classificação como monumento nacional, são o Convento de Santa Cruz e as Capelas Ermidas da Mata do Buçaco. "Estes (imóveis) estão classificados como sendo de interesse público, mas estão em processo de classificação como monumentos nacionais, o que irá acontecer ainda este ano, pelo que se pode apresentar a candidatura", concluiu.
Fonte: Lusa
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