Dezenas de reformados e dirigentes sindicais manifestaram-se hoje pelas ruas de Aveiro reclamando a melhoria das pensões e dos apoios aos mais idosos, correspondente ao aumento do custo de vida. No final da 5/a Conferência Distrital da Inter-Reformados da CGTP, os antigos operários apresentaram várias reivindicações ao Governo onde é reclamado, entre outras matérias, "um aumento significativo em todas as reformas, que tenha em conta o real aumento do custo de vida e uma mais justa distribuição da riqueza criada". O aumento do custo de vida trouxe problemas adicionais aos reformados que já enfrentam outros problemas, como é o caso da falta de apoio médico já que "não há política de saúde que tenha em conta a especificidade dos idosos", refere o documento. "As listas de espera encobrem-se ou faz-se demagogia sobre elas" e "a política para medicamentos mais baratos esbarra nos interesses das multinacionais", acusam. Os reformados não esquecem os actuais trabalhadores e reclamam também a "valorização do salário mínimo" e de outros escalões que "contribua para minorar o endividamento das famílias". O grupo de manifestantes defendeu também o "congelamento das rendas para os reformados" e a fixação de um complemento para "os acamados e dementes graves", bem como uma comparticipação total dos "medicamentos para os portadores de doenças crónicas". O documento hoje entregue no Governo Civil de Aveiro propõe também actualização das pensões a partir de 01 de Dezembro, com verbas entre os 208,50 euros para os trabalhadores agrícolas e 226 euros para o regime geral. |