A linha Aveiro-Mangualde, no valor de 675,3 milhões de euros e que teria uma comparticipação de 404,8 milhões de fundos comunitários, terá sido chumbada por Bruxelas atendendo à análise custo-benefício.
O projeto tinha sido candidatado a um fundo europeu destinado a redes de transportes, telecomunicações e energia e poderá ainda ser reapresentado até ao final do ano se o Governo assim o entender, já que Portugal dispõe ainda de um montante de 90 milhões neste fundo aos quais pode candidatar-se. Fundos ainda assim insuficientes para concretizar o projeto. O jornal “Público” adianta que não está nas prioridades do Governo a recandidatura deste projeto.
A linha defendida por associações empresariais e autarquias do Centro e Norte estava integrada no plano de investimentos ferroviários apresentado pelo anterior Governo no âmbito do Plano Estratégico de Transportes e Infraestruturas.
Desta forma, ganha força a tese que defende a modernização da linha da Beira Alta, a partir da Pampilhosa, um projeto que exige menor esforço financeiro mas que as autarquias não encaram como a melhor resposta às questões de logística dos portos de Leixões e Aveiro.
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