As empresas Air Liquide, CUF-QI e Dow Portugal realizaram as habituais paragens para manutenção e implementação de melhorias nas suas fábricas. Após cerca de dois anos e meio de laboração contínua, as unidades de produção entraram, em maio, num período de cerca de um mês de paragem, com uma enorme afluência de empresas subcontratadas e cerca de 900 pessoas externas a trabalhar no Complexo Químico de Estarreja. Desde o início de junho as fábricas voltaram à produção.
Sendo necessárias para realizar manutenção e inspeção de equipamentos e melhorias técnicas, as paragens têm de ser feitas em simultâneo na Air Liquide, CUF-QI e Dow Portugal, visto que os seus processos produtivos são interdependentes no fornecimento de matérias-primas, através de condutas.
As empresas são unânimes na “avaliação positiva” destes dias intensivos de paragem. “Podemos dizer que a paragem correu bem. Todos os trabalhos previstos foram realizados no tempo planificado, não se tendo verificado qualquer acidente de segurança, durante todo o período”, conclui Luís Ferreira, diretor fabril da Air Liquide em Estarreja.
"O balanço é positivo. Cumprimos a data de arranque, o orçamento previsto, realizámos a totalidade das avaliações de risco para os trabalhos críticos, com envolvimento de todos os departamentos da CUF e temos a possibilidade de manter o tempo entre paragens de dois anos e meio", refere António Mesquita de Sousa, diretor de operações da CUF-QI.
“A avaliação é muito positiva, porque tínhamos objetivos muito claros, que foram atingidos. Tínhamos o objetivo de ter zero acidentes e alcançamos esse objetivo; de executar os trabalhos nos dias estipulados e executámos tudo nos dias planeados; e o controlo de custos, que pode ficar até um pouco abaixo do orçamentado”, afirma Jacint Domènech, diretor geral da Dow Portugal.
Para trabalhar nas três unidades fabris, qualquer pessoa tem de realizar uma formação mínima de segurança, além do treino adicional dado pelas próprias empresas, tendo em conta a especificidade do seu processo produtivo. Os resultados traduzem-se em zero acidentes na Air Liquide e Dow, zero nos colaboradores próprios da CUF e dois ferimentos ligeiros em 400 contratados.
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