A Universidade de Aveiro concedeu mais de 2800 novos diplomas e na hora da entrega realçou o “valor do diploma UA”. Entre agregações, títulos de especialista, doutoramentos, mestrados, mestrados integrados, licenciaturas e cursos de especialização tecnológica, a Universidade de Aveiro (UA) concedeu, no último ano, mais de 2800 diplomas.
A Universidade de Aveiro concedeu, no ano transato, 4 agregações e 6 títulos de especialista. Os Doutoramentos concedidos somaram 143, há 822 novos mestres, dos quais 176 frequentaram mestrados integrados. Terminaram a sua licenciatura 1617 estudantes e 217 formandos completaram Cursos de Especialização Tecnológica.
O percurso de quem concluiu a sua formação na instituição foi assinalado, este sábado, na tradicional cerimónia de Entrega de Diplomas que integra o Dia da Universidade.
A mensagem central da intervenção do Reitor, Manuel António Assunção, enalteceu o valor do serviço público que a Universidade de Aveiro presta e o impacto da instituição na qualificação dos portugueses patente no número anual de diplomados que esta instituição do ensino superior lança para o mercado de trabalho, mas também no espetro de cursos, áreas de saber, níveis e tipos de formação que concede.
Referindo-se ao grau de internacionalização da UA, à qualidade dos seus 177 programas conducentes a grau, ministrados em contexto de investigação de grande relevância, aos mais de mil estágios disponibilizados anualmente fora da UA, às múltiplas parcerias com empresas, ao empenho em prol de uma Universidade cívica, assim como ao ambiente físico e humano caraterístico da instituição, o Reitor conclui que o diploma é valioso.
“Por tudo isso, e por muito mais que ficou por dizer, o vosso diploma vale muito. Porque é um diploma da Universidade de Aveiro. Os rankings internacionais em que constamos, ano após ano, mais não são do que um espelho do quão bem cumprimos as nossas várias missões. Mas constituem uma certificação adicional do nosso valor e consequentemente enriquecem o mérito do diploma que hoje vos entregaremos. Realço aqui o facto de figurarmos consistentemente nas 100 primeiras das mais de 10000 universidades que têm menos de 50 anos”.
O Reitor realçou ainda a importância da formação académica no progresso do país. "O país precisa de vocês; Portugal tem ainda um défice de gente com estudos superiores. Não iremos longe no nosso futuro coletivo, não aumentaremos os nossos índices de inovação e de competitividade, não teremos políticas públicas mais ajustadas, não faremos escolhas individuais ou de conjunto mais acertadas, não conseguiremos ser melhores cidadãs e cidadãos senão pela via da qualificação, senão pela via da apropriação do conhecimento".
Ao usar da palavra, o Presidente da Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv), Henrique Cruz, salientou igualmente a mais-valia que todos os novos diplomados pela UA representam para o país.
“Se há motor do desenvolvimento socioeconómico de qualquer país é naturalmente a formação superior dos seus cidadãos”, disse Henrique Cruz, acrescentando ser necessário inverter a política de desinvestimento no Ensino Superior. “Temos de, todos unidos, inverter esta política, certos de que somos todos nós a base potenciadora de uma sociedade formada, exigente e criticamente capaz de colocar em prática estas mudanças, não tendo medo de enfrentar as adversidades que certamente aparecerão.”
Por fim, na sua intervenção, o presidente da Associação de Antigos Alunos da Universidade de Aveiro (AAAUA), Carlos Pedro Ferreira, valorizou o empreendedorismo, pediu aos novos diplomados para nuca virarem costas a um desafio e instigou: “Venham ter connosco, AAAUA, clube de Empresários Alumni UA, Incubadora da UA”.
|