A Câmara de Ílhavo vai pedir explicações ao Ministério do Ambiente para perceber, com detalhe, a que dados se refere a classificação da cidade, como a pior do país com estações medidoras, quanto à qualidade do ar (com áudio).
As notícias desta semana sobre a avaliação de dados referentes a partículas finas, entre 2008 e 2013, deixaram a autarquia surpreendida pela tipologia de local e pela tipologia de indústrias existentes. Fernando Caçoilo adianta que está a ser preparado o ofício que vai pedir mais informação reconhecendo que não tem esses dados. O autarca reconhece surpresa na avaliação.
“Vamos solicitar ao Ministério do Ambiente um esclarecimento sobre isto. A notícia aparece de uma forma que se torna preocupante. Há alguma informação que falta. De que falamos? Albufeira é zona de praia, sem indústria, e Ílhavo surge nesta lista em condições que levantam dúvidas sobre os métodos. Os valores estão dentro dos limites da UE mas estes da Organização Mundial de Saúde são mais apertados. Há uma coisa que devemos ter presente. Quem tem unidades destas está mais sujeito a este controlo. Pode haver outras mais poluídas mas sem monitorização. Isto surgiu de surpresa”.
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