Universidade de Aveiro, Fábrica Centro Ciência Viva e Câmara de Aveiro, em conjunto com escolas locais, celebram uma festa do azulejo no contexto da “Ação Escola” promovida pelo “Projeto SOS Azulejo”. Do programa do evento, este ano dedicado à temática “Evolução das técnicas de produção de azulejo”, constam uma Feira de Ciência, Artes e Ofícios; um percurso pelas ruas da cidade; inauguração de uma exposição e um Café de Ciência. Este é um dia em que decorrerão por todo o país várias iniciativas para sensibilizar a população para a preservação e conservação do Património Azulejar português.
Em Aveiro, desde 2015, a participação local neste evento revestiu-se dum cariz especial, pela junção da Universidade de Aveiro, Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro e Câmara Municipal de Aveiro, num acontecimento que juntou participantes dos 3 aos 83 anos. Esta celebração do azulejo, promovida pela estreita parceria entre a universidade e a cidade, pretende sensibilizar um público alargado para a especificidade deste revestimento e a necessidade de preservação dum património muito próprio. As escolas abraçaram este desafio com vivacidade e pela Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro passaram mais de 450 alunos com trabalhos muito diversificados.
A exposição prevê a mostra de azulejaria local mas também a exibição de materiais e técnicas de produção, desde técnicas artesanais à atual técnica de impressão 3D…de azulejo. Os percursos, a serem calcorreados por alunos de escolas locais, estão também abertos ao público, amplificando a possibilidade de participação.
O já tradicional Café de Ciência será dedicado a uma conversa sobre azulejo, tendo como convidados o Arquiteto Luís Pedro Silva, autor do projeto de arquitetura do Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões, coberto de azulejos hexagonais que refletem a luz de forma distinta ao longo do dia e das estações do ano; Susana Lainho, conservadora-restauradora, já foi responsável pela preservação de painéis e sistemas decorativos azulejares antigos e modernos; Andreia Hall, docente no Departamento de Matemática da UA, tem promovido a aplicação da matemática à cerâmica em atividades de formação de professores; Teresa Oliveira é uma das responsáveis pelo projeto Mapping Our Tiles que coloca no mapa e de forma interativa o nosso património azulejar.
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